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A hepatite é a inflamação do fígado e que pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas.

As hepatites virais são inflamações causadas por vírus que são classificados por letras do alfabeto em A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, mais de 70% (23.070) dos óbitos por hepatites virais são decorrentes da Hepatite C, seguido da Hepatite B (21,8%) e A (1,7%). O país registrou 40.198 casos novos de hepatites virais em 2017. Segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 3 milhões de brasileiros infectados com o virus da hepatite C, sendo que na década de 2000 a 2010 foi registrado o óbito de 37 Mil pessoas, além disso, um a cada três transplantes de fígado ocorrem por complicações da Hepatite C.
O SUS oferece tratamento para todos independente do grau de lesão do fígado.

Tipos mais comuns

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existe, ainda, o vírus D, mais frequente na Região Norte do Brasil e que para causar infecção precisa da presença do vírus tipo B (HBV). Muitas pessoas são portadoras do vírus B ou C e não sabem.
Em muitos casos, não há nenhum sintoma e isso aumenta os riscos da infecção evoluir e se tornar crônica, causando danos mais graves ao fígado, como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina, que detectam as hepatites. Este cuidado é ainda mais importante nos seguintes casos: pessoas que não se imunizaram para hepatite B; ou que têm mais de 40 anos e que podem ter se exposto ao vírus da hepatite C no passado (transfusão de sangue, cirurgias).

A hepatite E é relatada esporadicamente no Brasil. Assim como a hepatite A, a sua transmissão é oral-fecal e as formas de prevenção são semelhantes. Esse tipo pode afetar rebanhos de suínos e os cuidados com o consumo de água tratada e o bom cozimento dos alimentos principalmente carne de porco, é essencial para a prevenção desta infecção.

Sintomas

As hepatites são doenças que nem sempre apresentam sintomas, mas, quando estes estão presentes podem ser:

Diagnóstico

O diagnóstico e o tratamento precoces podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado, e em muitos casos, pode evitar que estes pacientes ingressem na fila de transplante. Por isso, é tão importante fazer os exames. O diagnóstico pode ser feito por testes rápidos que dão o resultado na hora. Também existem exames feitos em laboratório.
Testes Rápidos - Os testes rápidos para os tipos B e C estão disponíveis nos serviços públicos de saúde para todas as pessoas. Se você tiver mais de 40 anos, é muito importante fazer o teste de hepatite C. Você pode ter sido exposto a esse vírus na juventude. Em 2017, foram distribuídos 12 milhões de testes rápidos de hepatite B e C em todo o país.
Pré-natal – O exame de hepatite B também faz parte do rol de exames do pré-natal. A gestante deve ser diagnosticada e será tratada, se houver indicação, ainda durante a gravidez.

Prevenção

Vacina – A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, entretanto quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D, e está disponível gratuitamente no SUS. Para os demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico. Devido ao surto local observado em São Paulo, a vacinação para hepatite A foi ampliada para populações específicas: homens que fazem sexo com homens.

Formas de transmissão

Tratamento

A hepatite C tem cura em mais de 90% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. As hepatites B e D têm tratamento e podem ser controladas, evitando a evolução para cirrose e câncer.
A hepatite A é uma doença aguda e o tratamento se baseia em dieta e repouso. Geralmente melhora em algumas semanas e a pessoa adquire imunidade, ou seja, não terá uma nova infecção. Todas as hepatites virais devem ser acompanhadas pelos profissionais de saúde, pois as infecções podem se agravar.

Perguntas e Respostas

Fonte: Ministério da Saúde

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